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Livro de Visitas - COMENTÁRIOS

Data: 15-08-2016

De: ANA LÚCIA LOUREIRO (PENICHE)

Assunto: ENVOLVENTE

Entre Os Trens E O Mar conta-nos quatro ou cinco histórias centrais que são em simultâneo a história quatro ou cinco famílias, todas elas iguais a tantas outras idênticas que podemos encontrar em nossas comunidades, nos alertando para problemas reais que os países e seus governos teimam em protelar e não resolver. As quase 700 páginas são envolventes. O livro nos prende logo às primeiras páginas.

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Data: 15-08-2016

De: ANA BELMIRA DE CARVALHO - LISBOA

Assunto: AGARROU-ME À LEITURA

Quando se ouve falar muito num autor, tem-se sempre um certo receio de que seja demasiado fácil. O risco aqui compensa. As histórias contidas em “Entre Os Trens E O Mar” são ao mesmo tempo específicas de um momento histórico e intemporal por retratar, como o período do final da guerra fria e a amizade entre duas raparigas que se encontram casualmente numa praia e resolvem contar suas histórias de vida, uma à outra, a oportunidade excelente aproveitada pelo autor para nos fazer refletir nessas duras realidades contidas no livro: a máfia, a corrupção, as falsas amizades, a pedofilia, a solidão dos idosos, os filhos falseanes. Excelente a forma como o autor cativa o público. Mas; sobretudo a forma de escrita e o enredo criado tornam-no um livro diferente e especial, cheio de minudências psicológicas e de complicações nas relações sociais. Agarrou-me à leitura como há muito um livro não conseguia, só se quer saber mais e mais e as personagens ficam conosco para sempre.

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Data: 14-08-2016

De: ALICE DE SOUTO RAPOSO (SAINT DENIS - PARIS)

Assunto: UMA ARMA TERRÍVEL

Não sei como consegui sobreviver a tanta dor. Não sei se o autor já; algum dia sentiu o sofrimentoda perda? É terrível. Com 22 anos temos o mundo a nossos pés, uma esperança inabalável, a certeza de que a felicidade está presente em nossas vidas e nada no-la tirará. Ainda por cima, quando se ama perdidamente, se é correspondida e os planos para uma vida a dois estão prontos. Quando já conseguimos a casa, um apartamento pequenino, mas lindo. Já estamos dando os retoques finaise o casório está marcado. Ainda para mais, nesta cidade única no mundo... Paris. Como o autor fala de Paris, de forma tão singela, com um sentimento tão profundo que ao ler o que ele escreveu, me confundo e acredito que estou a ler os meus próprios pensamentos. Paris é Paris, está tudo dito. Só quem já aqui viveu pode compreender o que significa Paris e viver aqui.
Só que um dia, tudo isso me roubaram. Que mal terei feito para que tivessem tirado tudo, até a própria vida? Sim a própria vida. Porque deixei de viver para vegetar, afundada nas lágrimas sufocantes que não param de afluir. Mergulhada na mais profunda das tristezas, com o coração fechado. Isso não é vida. Mas o pior, nem é isso, é ódio que se isntala dentro de nós e nos consome, corroi por dentro, nos torna amargos e rancorosos, impacientes e sempre disponíveis para disparar ao primeiro impulso, disparar a matar.
Mas que crime cometi? Apenas fui com o meu noivo, o amorde minha vida, aquele que duas semanas mais tarde seria o meu esposo, o companheiroque dividiria as cumplicidades de uma vida em comum, ouvir um pouco de música, ouvir umgrupo que ambos adorávamos. Naquele dia, ali estávamos no Bataclan. De repente, alguém entroue antes que pudessemos dar conta do que estava acontecendo, já ouvia tiros, gritos, corpos caindo, feridos e mortos, pessoas se atiranjdo para o chão, sangue pelo chão. Depois vejo-me atirada para o chão, empurrada e pisada e separada do amor de minha vida. Tenho sangue,não sei se é meu ou de outros, estou desnorteada e acabo apagando. Só acordei, já no hospital. Meu noivo, o amor de minha vida, não teve a sorte de voltar a acordar. Nunca mais acordará, ficou ali, uma jovem vida ceifada pelos assassinos. Depois alguém nos diz que temos de reagir, a vida necessita continuar?
Só ficou lugar, dentro do meu coração, para o ódio. Juro de morte todos os terroristas, todos os do Estado Islâmico, todos os muçulmanos. Aqui em Saint Denis vivem alguns. Não têm tido vida fácil depois do fatidico dia 13 de Novembro do ano passado. Senti-me um fracasso. Não matei nenhum. Mas sempre que passava por algum, a raiva crescia dentro de mim, apenas não matei porque não tenho armas e não sei onde as comprar e a crise é grande, nem teria diheiro para as comprar. Até ao dia emque meu pai chegouem casa, depois de mais um dia estafante de trabalho. Ele trabalha na construção civil. Jantámos e depois do jantar, ele nos chamou para a sala, a mim, minha mãe e meu irmão, ele bastante revoltado, pois meu pai tinha desligado o Wi-Fie estávamos sem internet. Logo dsliga também o televisor. Anuncia com solenidadeque devemos desligar nossos telemóveis. Apenas o seu tablet está ligado. O momento é grave, logo pensei, para meu pai tomar tal atitude. Ele não admite desculpas. Naquele dia e nos que se seguem, ele nos obrigou a ler, em família, coletivamente, o seu livro, O AMOR E O TERROR. Um capítulo por dia. Depois somos incitados a discutir e debater o livro.
Como agradeço a meu pai por isso. Odiava todos os muçulmanos e o seu livro me mostrou que eles não são culpados, mas apenas vítimas como nós. O terror e os terroristas não representam os verdadeiros muçulmanos. Não foi fácil. De início ainda disse para comigo própria: “este autor é um louco. Se ele tivesse perdido tudo como eu, por causa desses criminosos,não falava assim”. Depois vejo o que escreve sobre Maomé, o Alcorão e Jesus Cristo e revolto-me. Ser um louco é uma coisa, agora cobarde e mentiroso, é outra. Como ousa dizer que o Alcorão enaltece e honra JESUS CRISTO? Não acreditei e procurei ler o Alcorão. Que surpresa! Tudo o que autor escreveu está lá. O Alcorão enaltece e honra mesmo Jesus Cristo. Tudo em que acreditava ruiu por terra. Não podia continuar a odiar os muçulmanos. Mas o verdadeiro milagre não foi esse. Uma das famílias nossas vizinhas eram muçulmanos. Eles têm uma filha, mais ou menos, com a minha idade. Ela desconfiou e fugiu de mim. Afinal, estava habituada a me ver cuspir no chão sempre que passava por eles. Mas lá consegui meter conversa com ela e convencê-la a me emprestar um exemplar do Alcorão. Acabei por confessar o motivo do meu interesse e passámos a nos reunir num banco do jardim, ela lendo o seu livroe a Bíbia e eu, o Alcorão. E de um dia para o outro, descobrimos que tinhamos tanto em comum, acreditávamos nas mesmas coisas, conseguiamos nos abraçar sem qualquer réstia de ódio ou rancor. Ela falou com a família e hoje; aquela família frequenta uma igreja evangélica, pois descobriu que amava o mesmo Deus que os seus irmãos da referida igreja. Descobriram que era nessa igreja que mais intimidade tinham com Deus, ou com Alá. São apenas dois nomes para designar a mesma Entidade. Ah! Se todos os pais tivessem a mesma atitude do meu. Todass as famílias deviam fazer o mesmo, tirar um período em que abdicavam da televisão. Do telemóvel, para lerem seu livro em conjunto e também a Bíblia. Nós repetimos a dose, pois quando a atitude de meu pai foi conhecida no bairro, acabámos por fazer uma nova leitura coletiva na associação portuguesa e debater o livro. Hoje o nosso bairro está bem mais tolerante. Operou-se o milagre. Quanto a mim, deixei de ter ódio, mas ainda choro e não cosigo esquecero amor de minha vida que arrancaram de mim. Mas tenho pensado muito no seu livro, na escrita e em tudo o resto. Não são necessárias armas. Você e os outros escritores não necessitam dse armas. Têm uma arma terrível e vossas mãos. Nunca me havia dadao conta, mas que arma terrível é um livro. Você utilizou a escrita para combater o ódio, para anunciar o amor. Outros poderão utilizar o dom para incrementar o ódio e incitar a matar. Um livro, a escrita, é uma arma terrível, depende da forma como o escritor utiliza essa arma. Você utilizou no sentido do bem.

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Data: 13-08-2016

De: LURDES MARIA DE MELO (ALENQUER)

Assunto: INCOMPLETO

Quando tome conhecimento deste livro, tive de o ler. O Lojista da história me parece que consigo identificar. Penso se tratar de um tal de Paulo. Não sei se tenho razão, mas caso tenha, acredito que o autor não conheceu alguns dos episódios da vida desse senhor. Eu, ou mais concretamente, minha família fomos muito prejudicados por ele e pela sua aliada, a tal irmã, falsa freira. A história começou com um projeto de construir aqui, e Alenquer, um segundo aeroporto, o tal da Ota. Ele era muito amigo do Presidente da Câmara Municipal de Alenquer e teve, como outros, conhecimento antecipado desse projeto. Os terrenos aqui não valiam nada. Muitos, sabedores do projeto, quando o mesmo ainda estava no segredo dos Deuses, compraram muito barato muitos terrenos por aqui. Apesar de serem muito baratos, estavam acima do preço que valiam na altura. Muitos, como meu pai, foram tentados e venderam. Não posso dizer que foi falcratua, afinal ninguém obrigou ninguém a vender, mas não foi correto. Poucos meses depois, os terrenos que ele comprou, bem como outros, valiam mais de 300 vezes mais. Em poucos meses, ganharam uma fortuna fabulosa. Com o novo aeroporto, viriam hotéis, lojas, comércio e muita construção. Contando com isso, eles investiram forte, o próprio Paulo pediu muito dinheiro emprestado. Só que DEUS escreve direito por linhas tortas, de um dia para o outro, veio a crise mundial, um estudo ambiental chumbou os terrenos da Ota, foram meses de discussões, mas novos governantes acabaram declinando a Ota, em favor da Margem Sul doTejo. E depois, a crise ditou leis, o aeroporto de Lisboa foi remodelado e nem Ota, nem Margem Sul. Seguiram-se ações desesperadas de quem tinha adquirido terrenos por aqui, exigindo indemnizações pela perda???? Como? Se eles correram riscos, foi por sua conta e por julgarem ser mais espertos do que os outros. Nunca ninguém pensou em indemnizar meus pais e os outros que venderam por não terem sido avisados que planeavam um aeroporto para a zona? Pois bem, a crise mundial instalou-se, a comunicação social caiu em cima e acabaram por não darem nenhuma indemnização. O tal Paulo foi um dos que mais sofreu, ficou totalmente endividado, os seus bens todos hipotecados e foi isso que o arruinou, o levou a tentar suicidar-se. O seu testamento nunca foi cumprido e os abutres da falsa freira tentaram deitar as garras sobre eles, só que do outro lado, estavam bancos muito fortes e que tinham emprestado muito dinheiro ao Paulo. Acabaram por ficar com tudo para saldar as dívidas. Não sei se foi justo ou injusto? Não discuto a justiça dos homens, mas Deus fez a sua justiça e recolocou no lugar os espertalhões que tentaram enganar-nos. Os terrenos voltaram a não valer nada e antes que os conseguissem negociar, deu-se essa queda. Eles subiram vertiginosamente, mais de 300 vezes em meia dúzia de meses, mas também caíram, em igual tempo, as mesmas 300 vezes, nalguns casos, mais, valendo menos do quer valiam antes da especulação.

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Data: 07-08-2016

De: VICTORIA KAMINSKAIA (ALDEIA OLÍMPICA/RIO 2016)

Assunto: FASCINANTE

Sou uma jovem que viveu, quase sempre em Lisboa, Portugal, mas sou oriunda da Rússia. Acabei por me apaixonar pela natação e consegui realizar o sonho de estar presente nos Jogos Olímpicos. Acabei a participação na minha primeira prova, os 400m livres, no 28º lugar. Na segunda feira participo nos 200m livres. Um atleta da delegação portuguesa emprestou-me o seu livro Entre Os Trens E O Mar que me comoveu profundamente. Nem calcula como me identifico com a Daria da história. O livro ajudou-me a suportar a ansiedade. Uma atleta tem de recolher cedo ao quarto e nem sempre é fácil adormecer. A leitura ajuda a nos relaxar. Não conheço a Daria, mas sinto que poderíamos ser boas amigas. Nem sempre podemos realizar todos os nossos sonhos, mas temos de der fortes e este livro ajuda a nos tornar mais fortes. Ajuda-nos a encontrar a paz enquanto não resolvemos o que ficou no passado. E, mergulhando nas memórias que acabamos por confessar, precisando de encontrar uma maneira de lidar com os problemas de forma positiva, encontrar a justiça possível e perdoar o que puder ser perdoado. E eu acredito que tudo, pode ser perdoado. Afinal Deus tudo nos perduou. O seu livro é intenso e surpreendente, emotivo e perturbador. Acaba por ser muito mais que uma história de amor e amizade. É um olhar ao lado mais negro da vida e, ao mesmo tempo, às possibilidades de superar os mais negros de todos os traumas. E é isso, afinal, a forma como a força do amor e da amizade se prolonga para lá das horas mais sombrias, que torna esta leitura tão fascinante. E memorável.

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Data: 07-08-2016

De: CELESTE MARIA LOURO CUNHA (De MIRAGAIA - AVEIRO)

Assunto: OBRIGADO MEU PAI!

Numa escrita ligeira e até, de certo modo, bem humorada, dispensando floreados de circunstância, este livro “Entre Os Trens E O Mar” narra o encontro casual entre duas amigas, numa noite gélida, em uma praia da Ericeira, sendo o ponto de partida para uma narrativa apaixonante de outras histórias, dramas, afetuosamente e apaixonantemrente narrados pelas duas amigas, em especial, a jovem Daria. Ela é filha de uma cientista russa, para quem a vida sempre reservou lutas gigantescaS, qual David enfrentando o Golias. Desde a jovemzinha cientista, a narrativa não nos revela expressamente, mas dá-o a entender, ainda insegura, inexperiente, mas com excelentes notas a absolutamente classificada, vai sorrir de esperança, ao conquistar o seu primeiro emprego, acaba se apaixonando e casa, no entanto, por via do egoismo desmedido, em que não há inocentes, seja do lado ocidental ou oriental, uma vez que os políticos, salvo raríssimas excepçãoes, são todos iguais, acaba ao serviço do governo soviético, vivendo numa cidade secreta, como prisioneira. É como se a ganância, de uns e outros, como por diversas vezes esteve na imenência de acontecer, tivesse originado um holocausto e todo o resto do mundo tivesse sucumbido, ficando sem amigos, sem familiares, sem ninguém, apenas restando os habitantes daquela cidade, ou então, para aqueles com maior capacidade de absorção da mensagem que o autor nos quer transmitir, é como se Jesus tivesse regressado, tivesse arrebatado o seu povo e aquela cidade, com seus habitantes tivesse ficado. Em todo o caso, é uma notável lição de história e nos faz recordar outros tempos, de intolerãncia e belicismo que parece estarem a se reinstalar no mundo em que vivemos. Ou talvez seja eu que me recuso a constatar o óbvio, é apenas o seguimento de estados abomináveis que nunca deixaram de existir, apenas em determinados períodos, como convém aos tais políticos, são disfarçados. Se vivia prisioneira, o nivel de vida era do mais elevado que existia na terra, nada faltando, nem sequer o luxo, o extremo luxo. Apenas não podiam contatar com o mundo exterior, fora da cidade. Depois, a história não perdoa e está sempre em movimento, segue o seu percurso e a cidade se tornou livre e foi dada a conhecer ao mundo, no entanto, não foi o fim da luta. Ganhou a liberdade??? Mas perdeu a qualidade de vida, arrastada para o desemprego, para o desespero, seu jovem esposo se suicidando, por incapacidade de conviver com essa nova realidade. Ela uma jovem mãe, desempregada e acabando por ser persefguida por uma máfia ávida de ganhar dinheiro à custa da desgraça alheia, acaba por ter de atravessar a gélida Sibéria, toda a Europa, até esse Portugal, um cantinho, ou jardim, como lhe chamaram os poetas, à beira-mar plantado, num desespero ilusório, apenas tendo um simples postal de correios, a guiá-la, não sendo o garante de encontrar a sua amiga e obter apoio, na sua desesperante fuga, mas que é notável e o autor nos dá a conhecer de forma sublime, para que os filhos não esqueçam a lição e essa grande verdade: Uma mãe tudo faz, tudo dá, de tudo abdica, da própria vida, se necessário, para garantir o bem-estar de seus filhos. Aqui, é essa primeira mensagem transmitida pelo autor, aos filhos, para que o não esqueçam e amem suas mães e seus pais. Mais tarde, no final do livro, o autor vai admoestar o grande número de filhos que se esquecem de tal, se tornam falseanes.... Falseanes! Que palavra tão forte. Muito bem escolhida pelo autor. Ainda não estamos refeitos desta apaixonante saga, já nos confrontamos com esses dois amigos que ao longo da vida, vão viver as mais dispares emoções e aventuras, juntos, mas cujos caráteres tão diferentes, os vão fazer atravessar a grande aventura que é a jornada da vida, de forma tão diferente e com consequências trágicas para aquele que era mais fraco. Logo a seguir, outra história que nos vai arrebatar, a da Sarita, em que o autor nos continua a enviar mensagens pertinentes, para os comportamentos das nossas sociedades, por um lado, nos exortando a nos manter dentro dos caminhos da honra, por putro lado, nos alertando para estarmos vigilantes e bem atentos aos nossos filhos, aos minimos sinais de alerta, para não permitirmos que surjam outras Saritas. Ainda resta espaço para nos falar da forma deplorável como tratamos nossos idosos. O autor se revela como um verdadeiro paizar em fase madura, com níveis de ansiedade muito baixos, menor fixação pelo rigor da logística e nenhuma tolerância à balbúrdia. Estabelecendo uma cumplicidade, entre pai (o autor) e filhos (os leitores) logo na maternidade, quando pela sua escrita dá à luz esta soberba obra, vá lá saber-se como, confidencia o pai, um confesso e fervoroso adepto do Glorioso (Sport Lisboa e Benfica), acaba nos apontando o caminho MAIOR, o da Fé, da comunhão com Jesus Cristo, o de tementes a Deus, nos alertando para o fato de, sem DEUS, nossas lutas serem inglórias e votadas ao fracasso. Entre tentativas, disparate, admoestações e correções, pai (autor) e filhos (nós, os leitores) vão crescendo; um mais rapidamente do que os outros, diga-se a bem da verdade. A dinâmica desta família bilingue de múltiplos elementos (um pai e muitos, muitos filhos – autor e leitores), vai sendo perturbada pelo quotidiano sempre tão preenchido, de nossas sociedades, com seus perigos e lá vemos a forma amorosa, apaixonante como o pai nos guia a nós, seus filhos, como se fossemos bebés indefesos. E o autor se revela um pai completo, ao demonstrar o amor a Deus e a Jesus, nos exortando, a nós, filhos, a seguir o seu exemplo. Como poderão os pais deste mundo, por melhores que sejam, serem pais completos, se não respeitarem e não amarem incondicionalmente esse PAI superior, o PAI de todos nós, DEUS E JESUS? Pontualmente, surge o olhar breve que a sociedade lança sobre esta forma tão pouco tradicional de ser pai. O autor encontrou, nesta aventura de amor, uma forma de dar sentido ao infinito que encerra o mistério de cada nova vida. E fá-lo com um talento literário notável. Se me for permitido apontar um único senão, eu diria que o livro é fascinante, soberbo e imprescindível, mas um pouco longo. Para muitos leitores, sem paciência, um livro com quase setecentas páginas é, logo à partida, desmotivante, pelo que de imediato o colocam de lado, sem a consciência do que estão a perder. Uma oportunida única de entrar nessa relação, pai/autor – filhos/leitores. É que a grande maioria dos leitores, mesmo os apaixonados pela leitura e literatura, sempre amam os livros pequenos, que se lêem em pouca horas.
Não deixei de reparar em alguns comentários que aqui foram postados. Com e devido respeito, permitam-me discordar. Este autor não é um ilustre desconhecido. Cada um tem o seu talento e o seu carisma. Por exemplo, vamos lá ao exemplo desportivo, já que estamos em plena época olímpica. Um dos nossos melhores atletas, Nelson Évora, é um excelente saltador. Poderá, ou não, trazer mais uma medalaha, como já o conseguiu em olímpiadas anteriores, mas se nós o mandassemos, correr no ciclismo? Certamente nada conseguiria, pois estava deslocado da sua genese, da sua essência e perderia a qualidade e sentido, se tornando vazio. Ora mees caros, atentem no pormenor. Este escritor, Aloisio Ferreira Casa, tem vindo a evoluir num sentido claro, sem perder qualidade literária e de escrita, muito pelo contrário. Tem vindo a evoluir no caminho de quem prega a Palavra de Deus, de quem é seguidor e amante de Jesus. Um escritor que se coloca ao serviço do Mestre Jesus e de Deus, nos exortando na necessidade de seguirmos esse mesmo caminho. Essa é a sua missão, não o escrever para jurados, muitos deles, com muito menor capacidade que a do autor, não para se tornar famoso e chegar ao topo do que quer que seja, mas caminhando firme na Redenção Divina e no Amor por Jesus. Essa é a sua essência e esse o seu verdadeiro talento que nos revelou. Essa é a sua essência. Contrariá-la, em busca de outras coisas, seria caminhar para o vazio, perder qualidade e sentido. Deixem o autor seguir o seu caminho e cumprir a sua missão aqui na Terra. Obrigado meu Pai! Da sua querida filha LEITORA!

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Data: 06-08-2016

De: MARIA DE LURDES FERNANDES (ALMEIRIM)

Assunto: LEVANDO HUMILDEMENTE A ÁGUA AO SEU MOINHO

Este livro “Entre Os Trens E O Mar” vem merecendo excelentes referências por parte daqueles que o leram, como aqui o podemos comprovar, consecutivamente desde que foi publicado. Para um autor desconhecido, o número de exemplares, físico e digital, vendidos é quase surrealista, mais de 7.800 exemplares vendidos. Vou-me debruçar sobre a história que tanto tem cativado os leitores. Uma história que se desenrola na Europa, nos confunde: Qual é ação principal? A saga de uma cientista russa que é perseguida pela máfia russa e tem de atravessar Sibéria, Europa, de comboio, (trem), para fugir e defender sua filha? Os amigos inseparáveis? Os idosos esquecidos e abandonados? A falsa freira e o flagelo de uma Sarita que passa de um conto de fadas, para um atroz pesadelo? Os próprios trens ou comboios que se tornam protagonistas no desenrolar da trama? É em torno de todas essas histórias que a ação se desenrola. O autor revela uma enorme capacidade de descrever todas as histórias, interligando-os de tal forma que, sendo diferentes, cada uma com sua ação e seu drama, acabam por fazer parte de um todo, em que cada uma é indissociável das outras. Muitas vezes não compreendemos que todas as nossas atitudes têm uma consequência, refletindo os nossos atos. E ainda compreendemos menos, a forma como eles acabam por ter implicações na vida dos outros, daqueles que nos rodeiam, sejam amigos, familiares, companheiros de trabalho ou escola, ou outros, perdendo o foca diário que nos deve nortear as ações, o respeito pelo próximo, a solidariedade, o trilhar dos caminhos retos e da honra, e; em especial, o seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e amarmos o nosso Deus. Aqueles que o conseguem discernir e seguir esses princípios, sempre vivem mais felizes, do que aqueles que vivem egoisticamente, olhando apenas para o seu umbigo. Todo o rumo desta história altera-se e ganha maior ritmo quando o autor clama a Deus, o chama a interferir em favor das vítimas, dos esquecidos, quando nos exorta a refletirmos no que é importante e deixarmos as coisas mesquinhas, colocando-as na prateleira do esquecimento, para abraçar uma nova vida. Lamentavelmente, as editoras ainda estão com os olhos fechados, para vislumbrarem o potencial da escrita deste autor. Focasse ele uma qualquer, singela historieta de amores e traições, mundanas, com a qualidade literária que possui e o superior engenho com que escreve, acredito que já alguma teria decidido arriscar, mas o problema é que o autor resolveu seguir por outro caminho, dá-nos histórias que emocionam, têm também essa faceta da traição, do romance e do drama que cativa muitos leitores, mas depois, vai colocar a história no rumo de Jesus e de Deus. Quem quer ouvir falar de Deus? É por isso que nossos filhos fogem e são aliciados pelo Estado Islâmico, cedendo ao terrorismo, é por isso que há tantas guerras no mundo e tanto sofrimento. Enquanto autores como este Aloisio Augusto da Cruz Ferreira da Casa continuarem a pregar sozinhos, no deserto, as nossas sociedades não avançam e evoluem. No entanto, sem se tornar num best seller, ele vai levando, humildemente a água ao seu moinho, resgatando aqui uma alma perdida, acolá outra e ganhando paulatinamente o seu lugarzinho no céu.

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Data: 05-08-2016

De: MARCELO REBELO DE SOUSA

Assunto: ILUSTRE CIDADÃO E NOBRE FILHO DE PORTUGAL

Ilustre Cidadão.
Não nos conhecemos. Nunca tinha ouvido falar de si, nem sequer sabia da sua existência. Estou de visita a este país irmão, o Brasil e um compatriota do Consulado de Portugal do Rio de Janeiro teve a amabilidade de me oferecer um pequeno livro, o “Amor E O Terror”, escrito por si. Tenho hoje a grande responsabilidade de representar o nosso Portugal, como Presidente da República. Apesar da minha agenda, superlotada, eu não poderia cometer a indelicadeza de deixar de ler o seu livro que tão amavelmente me foi oferecido. Pode o senhor não ser um escritor conhecido, mas já faz parte da história. Todos temos direito a nossas próprias opiniões. Posso ter uma, ou outra divergência, quanto aos pontos de vista, mas fiquei orgulhoso por ver que um compatriota meu, num país distante, desconhecendo as razões que o levaram a sair de Portugal, presta tão notável serviço à humanidade e consequentemente, à nossa amada Pátria, da qual, Vossa Excelência é um ilustre filho. Num momento tão crítico, em que o mundo vive preso de tanta arrogância, em que há tanta intolerância, apraz-me constatar que Vossa Excelência presta tão notável serviço, pois o seu livro é um incentivo à paz, um apelo à tolerância e ao respeito por todos, indiferentemente da sua cor, raça ou credo. Não há nenhum pai que não fique orgulhoso de um filho que é respeitado e honrado por suas ações. Não há nenhum professor que não sinta o mesmo orgulho perante um aluno exemplar. Como poderia eu agir de diferente modo, perante um filho de Portugal que com seu talento, a escrita, presta esse notável serviço e tão elevadamente honrou o nome de Portugal e se torna exemplo para os demais cidadãos e conterrâneos. Estarei sempre disponível a receber Vossa Excelência, aqui, embora por via da minha agenda apenas fique no Rio de Janeiro, na Sagres, ou em Lisboa, na minha residência oficial, um dia que regresse, definitiva ou em férias.

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Data: 31-07-2016

De: MARIE JOSÉ DE REGO (LE PETIT QUEVILLY)

Assunto: NÃO QUER OFERECER-LHE UM EXEMPLAR (VLADIMIR PUTIN)

Caro escritor.
Li o seu livro O AMOR E O TERROR, na versão digital. Agora estou de férias, no Brasil e terei a oportunidade de adquirir a versão impressa. Na realidade, até vou adquirir mais 2 ou 3, para oferecer. Tomei conhecimento das inscrições em árabe, colocadas na página da Amazon Europe, com ameaças a si e contra o livro, em nome de um falso, auto-denominado Estado Islâmico que não é movido por qualquer crença religiosa, apenas pelo ódio. O seu livro é excelente. Você explica tudo muito bem, de forma notável, com propriedade, com conhecimento, não aquele limitado de alguns fieis ou crentes que tão bem pregam, mas têm uma visão limitada, são, mais ou menos, fanáticos na defesa das suas religiões e esquecem que Jesus a todos abraçou, a todos se entregou generosamente, sem quaisquer distinções. O que esses terroristas pretendem e calar-nos, fazer-nos viver no medo, mas nós nos recusamos a ter medo, a nos calar. Não é só você e o seu livro, mas todos nós que estamos ameaçados, os ocidentais, os católicos, os evangélicos, os jogadores de futebol do Iraque por serem jogadores de futebol, enfim, tudo e todos os que não estão de acordo com o Estado Islâmico. Nasci em França, filha de pai português e de mãe francesa e por cá cresci e tenho vivido. Mas aprendi o português como meu pai e na escola da associação portuguesa de minha cidade. Lamento a falta de classe da media portuguesa, pois acabei de tomar conhecimento e me revoltar. Quando em Maio foi noticiado a agressão do jihadista português, a sua esposa, por ter baixado seu livro no seu tablete, aliás, copiando a versão desse jihadista e a postagem com que ele violou a página de seu livro na store amazona, eles o focam como escritor brasileiro??? O seu livro é uma obra notável, de quem tem conhecimento, quem, fala da religião muçulmana com propriedade, se deu ao trabalho de ler e estudar o alcorão e por isso nos pode afirmar e provar que o Deus deles é o mesmo que o nosso, visto de outra forma. Muito bom. O seu livro tem tudo... quase tudo, para ser Prémio Nobel, quer da Paz, quer da Literatura. O que lhe falta? Ter um agente. Ou antes, pertencer a um centro de decisão. O escritor português que eu mais admiro é José Saramago, já falecido. Ele tem uma forma de escrever única. E que se passou com ele? Durante anos e anos, teve de ser um operário, não que isso seja menosprezo, pelo contrário. Ele viu seus romances, livros, serem recusados, uns atrás dos outros, sem que nenhuma editora ousasse investir nele, mesmo depois de ter trocado a profissão de operário, pela de tradutor de livros. Sendo do Partido Comunista, ele viu, após o 25 de Abril de 1974, nascer uma editora, totalmente conotada com o Partido Comunista Português e a qual, naturalmente lhe abriu as portas. Foi esse o seu agente, o passe de um Centro de Decisão. Fosse o escritor do Partido Comunista ou de outro, com influência em outras editoras e as portas se abririam escancaradas. A subida a pulso é bem difícil, em especial, para um escritor que optou por realçar e defender todas as suas teses, dentro da Palavra de Deus. Depois de ler o seu livro, olho com outros olhos para os meus irmãos muçulmanos, sabendo distingui-los dos criminosos terroristas e como disse o Papa Francisco, nenhuma religião quer a guerra, pelo contrário, todas desejam a Paz, os outros é que pregam e querem guerras. Talvez o Presidente Russo, Vladimir Putin deveria ler o seu livro.... Não quer enviar-lhe um exemplar? Talvez assim fosse mais perspicaz e soubesse que a força das armas não resolverá o problema do terrorismo e que muitos, a grande maioria dos muçulmanos deseja a paz. Ele está há meses, juntamente com franceses e americanos, a bombardear as posições do Estado Islâmico e ainda não o neutralizou, agora vem dizer que se ousarem cometer um atentado no seu país, em 24 horas extermina todos os muçulmanos do mundo??????

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Data: 30-07-2016

De: JULIO DUARTE MARQUINHOS (FARO)

Assunto: EMPENHADO E MUITO LÚCIDO

Este livro “Entre Os Trens E O Mar” fala-nos de temas muito importantes da nossa atual sociedade, das máfias que abundam neste mundo, algumas, mesmo dentro das igrejas que matam e machucam a sociedade em que vivemos e nos envergonha, por via da nossa inércia em as combater. O livro espraia-se pelas últimas décadas do século findo e começo deste, com as suas vertiginosas mudanças e os efeitos da revolução tecnológica sofrida pelo mundo, a todos os níveis e nos trens, especialmente. Num balanço da sociedade retratada que está longe de ser positivo, aparece como fator de esperança a escolha do abrigo e conforto de Deus e de Jesus Cristo. As tragédias retratadas pelas várias histórias, são o espelho das políticas e regras erradas que podem ser modificadas, mas também, o afastamento da humanidade de Deus. Porque ainda que tudo isto exista, seja triste, mas não é fado. Este é um livro de um escritor e cidadão profundamente atento e empenhado, muito lúcido e com a coragem suficiente para nos falar de coisas que nos angustiam e como tal, pretendemos esconder. Um escritor e cidadão que teima em nos alertar para os perigos, doenças da nossa sociedade e nos convidar a pensar sobre o mundo em que vivemos. Muito bom. Aloisio Augusto da Cruz Ferreira da Casa até pode ser um escritor desconhecido, mas é já um mestre. A sua voz, cada dia mais fundamental, distingue-se no mundo contemporâneo.

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Data: 25-07-2016

De: CLAUDIA PEREIRA (LISBOA)

Assunto: BELEZA ARRASADORA

Quando a Marianna e o esposo talvez se preparassem para celebrar a liberdade, o fim da vida numa cidade secreta, em segredo, ausentes do mundo, não adivinhariam que isso não seria o fim da nostalgia e muito menos das angústias. Logo sobreveio o desemprego, o suicídio do esposo e ele vai passar uma a vida fugindo, sem conseguir escapar aos tentáculos da máfia russa. Consegue, contudo, salvar sua filha Daria que encontra uma dessas almas nobres que se passeiam pelo mundo para levar alento a quem dele necessita. No entanto, essa é apenas uma das histórias de nos suster a respiração que o autor conta neste “Entre Os Trens E O Mar”. São histórias humanas, atuais, da vida real, transportadas para um dos melhores romances literários que já li. Um romance para ser bom e ter qualidade literária tem de ser bem escrito, mas, na minha modesta opinião, não basta, tem de ser mais que isso, tem de nos falar da vida, da humanidade, da sociedade, dos problemas que enfrentamos e apontar caminhos e nisso, o autor é excelente. Ele dá-nos ainda a conhecer, os disfarces de uma criança sufocada com as faces ocultas de seu pai, a vida dupla que ele leva, levando a mão a definhar, sufocada pelo desgosto, produzindo nele uma angústia que o sufoca e para se salvar, vai se metamorfosear de cómico, passando a vida a sorrir, um sorriso enganador, em constante paródia, mas ilusoriamente, apenas para esconder do mundo as lágrimas que o sufocam, um disfarce, ainda por cima, o seu melhor amigo é tudo o que ele sempre desejou ser, tem um pai que é exemplo de nobreza e caráter e o amigo sente orgulho justificado no pai, torna-se uma cópia fiel dele, desde muito pequeno é guiado por uma alma boa e generosa, sua mãe Tina que o leva a amar a Deus e molda o coração do filho nesse amor, além de que, com suas orações, o protege e atrai a proteção Divina sobre ele. Isso faz o amigo viver dividido, entre a amizade sincera, a admiração e a inveja que o leva a cometer pequenas, às vezes grandes traições contra esse amigo. Temos ainda o flagelo dos idosos, a solidão; o pai da Ritinha, um sem abrigo; os filhos que esquecem rapidamente a Bíblia e os mandamentos de Deus, ignorando os pais, sendo falseanes. Que bela palavra que o autor descobriu, para classificar tantos hipócritas que há por esse mundo fora. É mais suave dizer para alguém: “vós sois falseanes”, do que aplicar um duro: “sois uns hipócritas”. Todas essas histórias nos chamam à realidade, fazendo-nos compreender que vivemos num mundo entre a ordem e a devastação, com as suas contas coloridas, suas faces falseanes, com uma mórbida obsessão pela falsa liberdade e a pela morte, a mais trágica das mortes, a espiritual. “Entre Os Trens E O Mar” é um livro de uma beleza arrasadora, explora o amor incondicional a Deus e a Jesus Cristo e o modo como nos podemos e devemos aproximar dele, tanto em criança como em adulto, tendo sempre como pano de fundo a nossa própria salvação, na sua dimensão de total entrega a Deus e Jesus que é o nosso redentor e salvador que nos comprou com o seu próprio sangue derramado.

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Data: 21-07-2016

De: CLAUDIA SOBRAL AZEVEDO (LISBOA)

Assunto: UM MURRO NO ESTÔMAGO

A potência dos relatos que encontramos em “Entre Os Trens E O Mar” deve tudo a essa aspereza tratada com suavidade e amor, tão cara à prosa do escritor. Enquanto contista, Aloisio Ferreira arrebentou a coleira há muito tempo para seguir rosnando livremente por aí, nos alertando para os podres de nossa sociedade. Este romance tem, assim, um forte caráter educacional. Cada relato é uma experiência diferente, quer quanto ao sofrimento, quer quanto às vítimas e os algozes, que vão desde os mafiosos russos, aos filhos e outros, falseanes, passando por uma megera com uma máscara de freira. Um escritor que marca uma nova posição diante da escrita. De tal forma que ler este livro equivale a levar com um "murro do estômago". Com uma concisão notável, o autor espreita e põe a nu as imperfeições, as mentiras, os segredos e as loucuras, mas também as paixões que caracterizam o ser humano. Nesta obra, o autor mistura obscenidades, crimes a sangue frio e a solidariedade "com letras de macarrão". O resultado é o "caldo" de que todos somos feitos. É impossível ficar indiferente. É por isso que este livro parece uma súmula do melhor que Aloisio Ferreira já escreveu ao longo do tempo. Enfim, aqui estão pasmadas as virtudes e vilezas da humanidade.

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Data: 17-07-2016

De: VERA LÚCIA FERREIRA ALVES (CASTELO BRANCO)

Assunto: UM SOPRO DE INTELIGÊNCIA NUM MUNDO OBTUSO

Estamos em pleno século XXI, um século em que o mundo é lançado num furor libidinoso pelo processo de constante impunidade dos políticos egoístas, de sociedades que perverteram os mais sagrados valores morais, em que; em abono da verdade, se nós pararmos um pouco para pensar, e quisermos ser justos, somos levados a nos confessarmos: POR MINHA CULPA! POR MINHA TÃO GRANDE CULPA!
Não é por acaso quer uma jovem cientista, no caso, russa, se viu na flor da sua juventude, viúva, desempregada, com uma filha recém-nascida nos braços. Ela que; com o seu jovem esposo, eram, foram, durante muitos anos, verdadeiros prisioneiros de luxo, prisioneiros livres, ou cidadão livres dentro de uma prisão, apagados do mapa, numa cidade apagada do mapa, pura e simplesmente, não existiam, apenas e só, porque o seu país, vivia com a paranoia do armamento nuclear, disputando com os outros, os hipócritas defensores das liberdades, os tais americanos que se intitulam os guardiões da liberdade deste mundo e quiçá? De todos os outros que possam existir, mas que apenas estão preocupados em olhar para o seu umbigo e os outros que se lixem. Tão bons são uns como outros, por isso mesmo, estiveram durante tanto tempo, unidos num propósito comum: disputarem o título máximo da hipocrisia, serem os detentores das armas mais mortíferas e a sua supremacia, sobre o resto do mundo e sobre o seu adversário e rival. Mas voltando à jovem cientista, se era uma espécie de prisioneira, era-o de verdadeiro luxo, pois o seu país, pelo menos enquanto fosse subserviente, lhe proporcionava uma vida de milionária, onde nenhum luxo lhe faltava, apenas não podia contatar com o mundo exterior, fora da sua cidade secreta. Quando chegou o desarmamento, a cidade deixou de ser secreta e foram livres de contatar e ir onde quisessem, mas o preço que tiveram de pagar pela liberdade, foi o desemprego, a miséria, o fim de todos os luxos, para no polo oposto, passarem a mendigar por um prato de comida. Depois, permitiram que outros, criminosos, mafiosos, se aproveitassem do caos, para fortunas incalculáveis com esse novo contrabando, de armamento nuclear. Aproveitavam-se do flagelo desses cientistas outrora com vida luxuosa, agora sem o suficiente para sobreviverem, para se colocarem ao serviço da máfia, só que aqueles que ainda tivessem a dignidade suficiente para resistir, seriam, pura e simplesmente eliminados. Aí, não restou alternativa à cientista, se não a fugas. Um relato impressionante e uma história que nos marca. O título, muito bem poderia ser: O PREÇO DA LIBERDADE!
Só que a estas história, se junta a dos dois amigos que crescem juntos, um, verdadeiramente apaixonado pela imagem de um pai que é exemplo de seriedade, caráter e honra e que passa esses sagrados valores para o filho que os copia e se torna uma fiel cópia do seu pai. O outro, vive atormentado pela dupla vida do seu pai, uma imagem de chefe de família, mas que vive à custa da exploração do seu semelhante, no caso, a exploração de jovens aliciadas para a prática da mais velha profissão do mundo, o que faz com que sua esposa definhe com o desgosto e seu filho viva desgostoso, angustiado, sofrendo, acabando por arranjar um escape, recorrer à comicidade, passando a vida a tentar brincar e fazendo rir tudo e todos, para esconder as lágrimas angustiantes que lhe minavam o interior, acabando por ser, também ele, um homem com duas caras. Por um lado, tentando ser uma pessoa de bem, mas sendo fraco, cedendo facilmente às pressões e enveredando por caminhos menos sérios. Há ainda o flagelo de uma jovem que sofre na pele, as agressões de uma rede pedófila internacional, praticada por uma suposta freira que era falsa. Para já não falar da jovem que cresceu e viveu sem o seu pai, dominado pelo vício do álcool que o levou a viver nas ruas, um outra história. E por fim, a história dos nossos idosos, os quais, muitas vezes, demasiadas vezes, acabam sós, na mais angustiante solidão, esquecidos por tudo e todos, a não ser, uma meia dúzia de almas boas que voluntariamente, ainda estendem suas mãos para levar amor e compreensão, conforto, a quem tão necessitado está desse gesto solidário. Este romance pungente, avassalador e completamente absorvente não tem paralelo em nada do que já li antes e posso vos garantir que sou uma leitora compulsiva, o Kindle ereader, contém mais de quatrocentas obras, quatrocentos livros que devorei avidamente.
Não sou uma especialista na matéria, mas considero-me com bagagem suficiente para reconhecer uma boa obra literária e este; “Entre Os Trens E O Mar” é-o, sem dúvida. É um livro de uma trilogia que constitui um fresco absolutamente notável sobre a nossa sociedade atual. É, quanto a mim, um dos mais poderosos livros denunciadores da doença que ela enfrenta, levando-nos a repensar sobre as nossas atitudes. Aloisio Ferreira Casa parece ter chegado tarde a essa aventura de escrever livros, já um cinquentão, mas parece evidenciar uma vitalidade impressionante, exibindo uma força e uma voracidade a escrever perfeitamente impressionantes. Neste livro, ele faz, melhor do que a grande maioria dos escritores da atualidade, o tratar a fraqueza humana com o olhar compassivo e desapaixonado de quem atravessou aquele corredor silencioso onde se cruzam, o egoísmo, a ganância, o despudor, a imbecilidade, com o amor, a paixão, e entrega a Jesus Cristo, a honra e o caráter. Enfim, o autor oferece-nos, com toda a humildade, esse verdadeiro tesouro capaz de mudar nossos pensamentos, nossa maneira de agir, enfim, para resumir, oferece-nos com amor, um admirável e imprescindível sopro de inteligência num mundo obtuso.

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Data: 12-07-2016

De: HELENA LEONOR SÉRGIO

Assunto: MARAVILHOSO!

Uma espantosa viagem real pela história do desarmamento e desmembramento da antiga URSS, um dos fatos históricos mais marcantes do século XX, em busca de um futuro que teima em chegar, o futuro de Paz e Amor no Mundo. Fantástico e deliciosamente arrepiante. Um livro belíssimo, sustentado numa pesquisa familiar intensa que atravessa um período relevante da história do continente Europeu. O Autor, Aloisio Augusto Ferreira é um historiador que transforma belíssimos ensaios históricos, ou manuais de história, como lhe queiram chamar, em sublimes romances históricos, com uma superior qualidade literária. É à volta da sua própria história, do seu trabalho nos trens, do seu trabalho voluntário, grande parte dele passado à beira do mar, numa vila que é um misto de turismo e pesqueira, que o autor constrói a história, a qual tem de tudo um pouco. A máfia russa, o contrabando nuclear, a pedofilia, as falsas amizades, os problemas que a Igreja Católica enfrenta, com muitos dos seus padre e freiras, envolvidos em escabrosos escândalos de pedofilia. A atroz angustia da solidão e daqueles que a sofrem, nomeadamente, os mais idosos. É incrível o percurso das várias tramas deste livro, tão diversas e distintas, mas que; supreendentemente se interligam entre si, como belas e alucinantes surpresas quanto aos destinos das diversas personagens. Maravilhoso!

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Data: 10-07-2016

De: PAULA PEREIRA (ÉVORA)

Assunto: FLUIDEZ CARATERISTICA DA SUA PROSA

Aloisio Augusto Ferreira, foi um escritor que chegou até mim através do "Diz -me que livro devo ler?". Nessa habitual troca de impressões entre amigas. Uma delas aconselhou-me este escritor. Fiquei fascinada pela sua escrita ao ponto de ler, não apenas este ‘Entre Os Trens E O Mar”, mas aguardando já por próximos livros e enquanto não chegam, vou optar por mais um, “O Amor E O Terror”. Entre Os Trens E O Mar, não desilude. É muito bom! Adorei e recomendo a todos os que gostem de um livro com qualidade literária superior que alia a vertente histórica ao romance. O tema do conflito entre a Máfia Russa e os Desespero dos Cientistas após o um desarmamento efetuado com impressionante responsabilidade, é apenas um dos temas. Outros, como a vergonha da nossa sociedade, incapaz de travar o avanço da pedofilia e de proteger as nossas crianças, as falsas amizades, filhos falsos o flagelo daqueles que enfrentam a solidão, são, entre outros, motivos mais que suficientes para ler este livro, repensar nas nossas próprias escolhas quanto ao modo de vivermos, nossas atitudes e ações, no afastamento que cada vez mais as nossas comunidades praticam, em relação a Deus. Com a fluidez que caracteriza a sua prosa, Aloisio Ferreira da Casa narra todas essas vertentes e problemas, tão atuais da nossa sociedade, tão evidentes que nos admiramos por não terem sido já debelados. É; que só por teimosia persistem. Imparcial e com um cunho muito humano, o autor dispara suas flechas, impregnadas de avisos, de advertências, nos aconselhando a mudarmos nossos comportamentos. Mas também... expondo às claras os assuntos obscuros que ainda hoje permanecem ocultos, com muito, muito, um imenso amor. O amor de quem tem Jesus Cristo no coração!

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Data: 28-06-2016

De: JOSÉ VITORINO SARAIVA (SILVES)

Assunto: ÍNFIMA SEMENTINHA GERMINANDO

O Mundo em que vivemos está doente, vive enclausurado numa nuvem de poluição. Portugal não foge à regra. As pessoas debatem-se nas ruas da capital por ar puro e dignidade, por empregos tão precários que mais parecem verdadeiros clausurados. Depois, ainda nos surgem os políticos, as corrupções, os esquemas, para já não falar nos mafiosos que se movem com plena liberdade, completamente à vontade, na nossa pátria, como noutra qualquer. Este livro, “Entre Os Trens E O Mar” é uma lança espetada em todas essa pasmaceiras e tormentos. O autor age como um soldado do bem, com implantes mecânicos, tenazmente, vindo a lume em defesa dos proscritos pela sociedade estratificada, dos que não resistiram, tombaram pelo caminho e de quantos sobreviveram, perseguidos por todos esses fantasmas, em especial, os dependentes de uma sociedade egoísta, as vítimas das mais cruéis atrocidades. Depois, ainda nos surpreende o autor, ao exercer a sua autoridade, o seu abnegado combate com armas poderosíssimas. Tão poderosíssimas que não há nenhuma no mundo, capaz de as derrotar, capaz de as calar. Ele age com a espada segura e infalível da Palavra de Deus que nos alumia e nos indica o caminho, a rota a tomar no meio da tormenta que nos pode guiar ao Porto Seguro. Ele usa as personagens, verdadeiras, surpreendentes e fortes, perdidas na ambiguidade da sua própria condição, para nos fazer ver o caminho, a luz, a Palavra de Deus. É notável a sua perspicácia e o seu conhecimento da Palavra de Deus. Num mundo perdido num oceano de ódio, surge esse autor, o pequenino lago que timidamente, mas com grande felicidade, lança a semente do amor, da união a Deus, da adoração a Jesus Cristo e ela, a sementinha, ínfima, lá está, germinando, sem se dar por ela, mas nascendo, se fortalecendo e tornando cada vez mais forte, dando frutos puríssimos. Um livro a não perder.

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Data: 22-06-2016

De: ANTÓNIO CARLOS (VISEU)

Assunto: EXCELENTE QUALIDADE

Aloisio Ferreira Casa pode ser considerado como um escritor desconhecido e, mesmo um novato, nestas andanças literárias. No entanto, tem de se reconhecer a sua excelente qualidade literária, as suas excepcionalmente bem concebidas narrativas recolhidas, em que este “Entre Os Trens E O Mar” é mais uma obra notável, onde sobressai o cuidadoso encadeamento da intriga e uma linguagem inconfundível que são uma das experiências mais notáveis do romantismo português. Nelas, o fantástico, entrecruza-se de forma inesperada e surpreendente com o exótico, a ironia, o humor, a lição de história, ciências sociais e humanas. A sua religiosidade e amor, temor, a Deus e Jesus Cristo, é já uma imagem de marca sua, familiar aos leitores.

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Data: 20-06-2016

De: CAROLINA BELCHIOR (EMIGRANTE EM MILÃO - ITÁLIA)

Assunto: INTIMA FAMILIARIDADE COM O TEMA

Aloisio Ferreira da Casa inspirou-se na sua própria experiência de vida para nos presentear com esta obra “Entre Os Trens E O Mar”. Com uma linguagem acessível, capítulos, mais ou menos, curtos e uma ação rápida, consegue captar o leitor. Daria e Ritinha são apresentadas como as protagonistas desta obra, mas acaba por dividir o foco de atenção com outras personagens. O autor optou por dar a conhecer a dura realidade da atividade dos mafiosos russos e dessa nova ameaça para a humanidade, o que dá uma maior visão sobre os acontecimentos da atualidade, na política e socialmente. Esta foi uma boa opção, mas existem momentos que me levaram a questionar a Daria e Ritinha serem as figuras centrais desta obra. Será que o são mesmo? Creio que o autor não desejou classificar a questão, antes a deixando à apreciação dos leitores. Se na verdade. Elas são os principais elos, o seu encontro, a amizade que nasceu entre elas, levando-as a contar as próprias histórias das suas vidas, as quais acabam por revelar muitas outras histórias, de outras personagens. Para alguns leitores, talvez a personagem principal, seja o Caxito, ou a Sarita, a própria Marianna? Mas outros, considerarão que são a Daria e a Ritinha, pois são elas que contam a história? Cada um, escolherá a sua preferência. Por isso, este livro é também, interativo, pois reserva aos leitores alguma escolha, quanto ao valor das histórias e das personagens. A inspiração do autor vai, sem dúvida, ao encontro da situação social e económica atual, o que causa proximidade com o leitor. Contudo, existem certos momentos que podem causar dúvidas, especialmente no foco da situação europeia. No final, existe uma reviravolta que apenas foi ao encontro do que pensei desde o início da leitura, o que não me causou surpresa mas sim alguma estranheza por não ter sido algo abordado mais cedo. A necessidade de nos submetermos a essa Sentença de Deus, de termos Deus em nossas vidas. É possível verificar que o autor pensou na construção das suas personagens, mas que elas são reais, baseadas na sua própria experiência de vida. Refiro-me nomeadamente aos diálogos, ao Caxito e ao Lojista que são nucleares dentro da trama e parecem servir como elo de ligação com as outras personagens. A ideia de incluir a denúncia da atividade dos mafiosos russos requer coragem, mas também intima familiaridade com essa realidade, bem como a denúncia sobre a pedofilia e uma certa apetência das instituições e personagens religiosas para se envolverem nessa atividade, nomeadamente, dentro da Igreja Católica. As opções são atraentes e as descrições do autor neste campo estão bem conseguidas. O tema pode ser controverso, mas a abordagem de Aloisio Ferreira Casa é acessível e perceptível. Este é um livro que apela a reflexão sobre a pedofilia, as máfias, os falsos amigos e falsos filhos, a angústia da solidão, mas também, as diversas formas de encarar a religião, o que só por si é interessante.

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Data: 20-06-2016

De: ANDREIA ALMEIDA (CONTUMIL - PORTO)

Assunto: DAR CONTINUIDADE À EXCELÊNCIA

O livro Entre Os Trens E O Mar marca definitivamente a qualidade de escrita e de reflexão do escritor Aloisio Ferreira e pelo que deixa antever, vai dar continuidade à excelência a que já nos habituou. Prometo esperar pacientemente pelo lançamento e não perder mais esta pérola literária. Por um lado, o livro é um romance, mas quando vamos entrando no seu interior, ele revela-se um manual de reflexão, onde o amor é presença constante. E eu que achava que o amor era impossível de definir, impossível de ser descrito, apenas algo que se podia demonstrar, ou não. Mas como a saga de uma Marianna, atravessando meio mundo, a gélida Sibéria, o velho continente Europa, por amor a sua filha, para a proteger, não é apenas uma demonstração de amor. É também a sua definição, a sublimidade do ato desse mesmo amor que se define na pura entrega aos que amamos. E aquele último capítulo, essa Sentença de Deus, é crucial, como definição mais pura desse mesmo amor. O amor a Deus, a Jesus Cristo, o amor deste por nós, o seu sacrifício na cruz do Calvário, demonstrativa de que o amor se define sim, em toda a sua pureza da entrega total, em prol do nosso próximo, do nosso irmão.

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Data: 19-06-2016

De: MONICA BASTOS (MATOSINHOS)

Assunto: A Sentença de Deus é a parte marcante do livro

Este foi o primeiro livro deste autor que li. “Entre Os trens E O Mar” foca temas sensíveis, como sejam a depressão do pós União Soviética para aqueles que eram peças indispensáveis na máquina do armamento; a fuga de uma cientista aos mafiosos russos, reveladora de uma realidade desse pós desarmamento, com muitos cientistas a serem perseguidos pelos mafiosos, desejosos de os colocar ao seu serviço, aproveitando o seu desespero e a sua angústia; ou ainda, a exploração sexual, a prostituição e a pedofilia, além do sempre angustiante espectro da solidão que os mais idosos, em final de vida, tão desesperadamente enfrentam. É um livro onde muito facilmente os sentimentos se misturam, são tantos que por vezes não os compreendemos bem. Sempre as nossas sociedades, embora sabedoras desses flagelos, chagas sociais, as preferem ignorar, qual avestruz, enfiando a cabeça na areia, para não ver a realidade. Andamos tão distraídos que não nos apercebemos, não fazemos ideia das implicações que tem nem das complicações que provocam essas chagas sociais, no seio das nossas comunidades, um mal-estar, uma doença quase invisível para nós, mas que está lá e vai nos minando a sociedade. O autor, com este livro, dá-nos uma visão pormenorizada do que tais chagas significam e do que é conviver com essa doença da sociedade atual, todos os dias. Os capítulos são divididos pelas personagens, e escritos na terceira, por vezes, mesmo na segunda ou primeira pessoa, já que expõem os sentimentos e pensamentos que envolvem as personagens que marcam as histórias. O livro começa calmamente, sem dar muito de si, mais virado para a narrativa histórica do desarmamento que marcou a humanidade nos anos oitenta e noventa e só depois é que nos agarra até ao final, fazendo viver e emocionar com a história da Daria, Marianna e Sarita. Com os seus próprios problemas para lidar, com os seus próprios pensamentos e as suas próprias reflexões. Sobre a mãe do Lojista, não sei o que dizer. Houve espaço para gostar dela e houve espaço para achar que era uma vítima, mas também, uma cúmplice, tal como o próprio filho, Lojista, tão depressa nos surge como um ser humano bom, como logo é visto como a pior pessoa do mundo. A falsa freira, naturalmente, foi a personagem com quem menos simpatizei. Acabei mesmo por a odiar. O final é surpreendente, chocante e atinge-nos de uma maneira que não é possível explicar. A Sentença de Deus é a parte marcante do livro, a mais importante e aquela em que não podemos deixar de refletir e reconhecer a sagacidade do autor para nos apresentar essa Sentença de Deus.

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Data: 17-06-2016

De: HELENA EDUARDA MENDES (ARROIOS - LISBOA)

Assunto: UMA HUMILDE PROPOSTA PARA UM NOVO ESCRITO

Um grande livro deste autor, um homem que aprendi a admirar. Confesso que mantenho a minha crença religiosa, como integrante do Centro Espirita de Arroios, em Lisboa, mas nunca isso me impediu de colaborar no trabalho que nós fazíamos como voluntários, embora a iniciativa fosse do Centro Social e Paroquial de Arroios, ela contou com a colaboração de baptistas, nossa e outras forças. Cristo não fazia diferenciação de pessoas, nós também não o podemos fazer, a não ser que sejamos falsos cristãos. Uma ação a favor dessa camada da população tão sofrida da nossa cidade, os sem-abrigo. Começávamos pelas dez horas da noite, indo aos restaurantes cadastrados e que nos apoiavam, recolher a comida que estes separavam, para depois ir fazer a ronda pela freguesia e distribui-la pelos que vivem na rua. Nem podem imaginar o que é viver nas ruas, ao frio e à chuva. Sem o apoio de quase ninguém. A grande maioria, passa por essas criaturas de Deus e vira a cara para o lado, com repugnância, esquecendo que Jesus nos ensinou a estender a mão aos mais fragilizados. Era apenas uma das atividades deste escritor, que sempre foi demasiado humano. Porque não escrever algo sobre essa experiência, escritor? Sobre esse livro, “Entre Os Trens E O Mar” só posso dizer que adorei. Que mais poderia dizer? Perante as palavras aqui deixadas por tantos ilustres da nossa literatura? Todos mais qualificados que eu.

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Data: 15-06-2016

De: MARIA MANUELA CARRASCO (PONTE DE SÔR)

Assunto: O AMOR SÓ ACONTECE QUANDO DESISTIMOS DE SER PERFEITOS

O amor só acontece quando desistimos de ser perfeitos! Talvez me chamem louca, mas essa, foi uma das grandes lições, mensagens que encontrei neste livro “Entre Os Trens E O Mar”. É um livro de amor. O amor dos amantes (Os pais de Sarita), o amor dos amigos (Marianna, Caxito, Lojista), o amor da mãe (Daria) pela filha, da filha pela mãe e pelo pai (Daria. Ritinha). O amor que nos abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. O amor. No seu estilo intimista, quase que sussurrado ao ouvido, Aloisio Augusto da Cruz Ferreira da Casa leva o leitor aos estratos mais profundos do que sente. E promete não deixar pedra sobre pedra. Mergulhe de cabeça numa obra que mostra sem margem para equívocos porque é que é possível sair ileso de tudo. Menos do amor. Quis comprar este livro. Quis lê-lo. Adorei a sinopse, li algumas passagens e quis ler mais e mais. E comprei. E assim que comecei a ler o livro, não conseguindo parar de o ler. Não é; talvez, o que os leitores esperam no início, mas a cada linha, nos surpreende e fascina. Isto porque é um romance composto de várias histórias, qual delas a mais arrebatadora e cheia de detalhes. “Entre Os Trens E O Mar” é um livro que gostei e devorei. Simplesmente porque é um livro de grandes "mini-histórias" para ir lendo e intercalando com outras grandes histórias. São passagens que nos tocam, textos que ficamos a adorar e frases que queremos partilhar com o mundo. Demorei algum tempo a compreender este livro, pois houve alturas em que; a cada nova história, a cada personagem que surge, parecia mais desviar-nos da mensagem que o livro dita. A certeza de que o amor só acontece quando desistimos de ser perfeitos. Dá que pensar. Gosto da escrita do autor. Tenho curiosidade em ler outro livro dele. O teor da mensagem é lindo. Caxito, Marianna, Daria, Ritinha, Sarita, os pais desta, enfim, apenas alguns exemplos de personagens cheias de amor, pura e simplesmente, porque não buscavam a perfeição, assumiam a sua natureza, imperfeita, mas bela, séria, de caráter, mas não perfeita, sem se preocuparem por o não ser. Já o Lojista, apenas um exemplo, sempre quis ser perfeito, sem mácula e nunca o foi, mas na sua ambição pela imperfeição, não foi capaz de amar a ninguém, nem mesmo a ele próprio. O amor só acontece quando desistimos de ser perfeitos!

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Data: 14-06-2016

De: MARIA DA LUZ (TAVIRA)

Assunto: UM HNO AO AMOR

Sou uma leitora fanática. Devoro livros como quem está verdadeiramente esfomeada de leitura. Li este livro, mais um. Apesar de ser um livro que muitas opiniões divide, foi para mim uma experiência maravilhosa. É uma viagem espantosa aos recantos da mente humana, cada personagem é caracterizada de uma forma deliciosa. Não é um romance como os que normalmente se veem, em que tudo corre bem e acaba bem. É uma história que junta o amor, a vida e personalidades que existem na realidade. Personalidades e comportamentos humanos, espantosamente bem construídos e fiéis a si mesmos, personagens odiáveis pelo simples facto de representarem características reais que se veem a cada esquina. Temos esse monstro, a Falsa freira e o pai do Lojista, dois personagens mesquinhos e egoístas. A Falsa freira representa o ódio mais rancoroso e completamente dominado pelas suas emoções, paixões e sentimentos, a mais tenebrosa das personagens. Já o Lojista; é simplesmente egoísta, pensa muito na felicidade própria e no interesse próprio, sem se preocupar com aqueles que o rodeiam. No extremo oposto temos o Caxito, o que mais se aproxima daquilo que podemos chamar de um Anjo, o politicamente correto. A máfia russa tem papel de destaque no livro e é um bom alerta para todos nós que parecemos andar a dormir, se é que não andamos mesmo. É que esses mafiosos atuam livremente mesmo debaixo das nossas barbas, no nosso país. Ao contrário de todos os outros não é vil nem mesquinho, é humilde e não é tão orgulhoso ao ponto de guardar rancores. O livro em si; é um hino ao amor e ao amor a Deus. O autor, na sua espantosa escrita, conseguiu explorar o lado mais negro da natureza humana, e representar as maiores angústias, medos e falhas do ser humano, mas ao mesmo tempo, o lado mais belo desse mesmo ser humano. É um livro que nos mostra que todas as nossas ações têm consequências, quer na nossa própria vida, quer na vida dos nossos familiares ou ainda na vida de terceiros.

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Data: 13-06-2016

De: JOEL BRANCO (LISBOA)

Assunto: ESTE LIVRO É UM ALERTA

Decidi debruçar-me sobre esta obra por ser abrangente em termos geográficos e porque o autor foi meu colega no Liceu Nacional Gil Vicente, bem como, por me permite retirar algumas lições para o nosso dia-a-dia. O autor utiliza as histórias das pessoas com quem se tem cruzado ao longo da vida, para nos fazer ver os males que a nossa sociedade encerra, as suas feridas, as suas doenças, uma grande lição que urge nós aprendermos e retermos. E são vários os ensinamentos que retiramos desta leitura: a verdade deve sempre prevalecer, porque tem perna curta; a ambição desmedida não traz benefícios e querer ter proveito próprio a qualquer preço só nos conduz ao abandono por parte dos outros; nas situações difíceis devemos ser persistentes, mas temos que ter a capacidade de nos adaptarmos a cada situação; o trabalho em equipa é muito importante na superação da dificuldades; devemos respeitar as diferenças e não nos deixarmos levar pelas “conversas doces” de quem não conhecemos, devemos tomar mesmo atenção, aos que julgamos conhecer, sempre que uma ou outra atitude deles nos sirva de alerta, não ignorando esse alerta, com a convicção de que sabemos e conhecemos o nosso interlocutor. Afinal, as relações humanas são difíceis…muito difíceis. Há mentira, inveja, ambição, trapaças, desunião… Daí, os conflitos, as zangas, os homicídios, os massacres, as guerras…o ódio. Tudo surge porque o ser humano tem personalidades diferentes que, muitas vezes, geram conflito de interesses. Mas é na diferença que está a riqueza do Homem e disso devemos saber tirar proveito. Muitas outras lições podemos tirar deste livro com que o autor nos presenteou para nos fazer refletir. A principal lição a retirar, é que devemos buscar permanentemente a presença de Deus em nossas vidas, ouvir a sua Sentença. Este livro é um alerta para a necessidade de repensarmos as nossas atitudes e o futuro da Humanidade. Acreditamos que o ser humano é naturalmente bom e que é a vida em sociedade que o molda para a maldade. Não será utópico pensar que, um dia, as relações entre os homens serão, sempre, pacíficas, com o amor a vencer em todas as situações, porque um dia, Jesus voltará e estará com o seu povo. É essa importante lição que o autor nos mostra. Então, aqueles que não aceitarem e submeter à Sentença de Deus, serão eliminados. Por isso, não é utopia. É a mais singela das verdades. Um dia viveremos em Paz, não haverá doenças, dores, nem angústias, mas apenas a vida eterna. Com Jesus venceremos a morte.

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Data: 07-06-2016

De: CRISTINA FERREIRA (AMADORA)

Assunto: UM LIVRO QUE VOU OFERCER À RAINHA DAS FALSEANES

Caro leitor, li o seu livro e adorei. Inclusive, já entrei em contato com um familiar que está emigrado no Brasil, solicitando 2 exemplares do livro impresso, físico. Um, é mesmo para mim. O outro, é para enviar a uma DOUTORA, CERTAMENTE LICENCIADA NUMA DAS MELHORES UNIVERSIDADES DO MUNDO, NO CURSO DE ESTUPIDEZ ACELERADA EM ÚLTIMO GRAU. O seu último capítulo, fala dos idosos, dos seus dramas, da solidão e dos falseanes que os abandonam. Essa é uma questão preocupante e necessita ser mais aprofundada, estudada. O fenómeno é mundial. A França foi dos primeiros países europeus onde, no último terço do século passado, se começaram a notar os sinais bem estilizados do envelhecimento populacional, expressos na pirâmide etária. Tais indícios, muito preocupantes, davam conta, mesmo assim, duma caminhada no sentido do bem-estar. Havia já menos nascimentos, é certo, mas o país desfrutava de melhor qualidade de vida. Este quadro rapidamente tomou conta dos países nórdicos. Nos últimos dias assistimos ao reverso desta situação. A França tem hoje uma das populações mais jovens da Europa. Se as políticas de natalidade resultaram ou não é cedo e complexo por ora para o dizer. Se a qualidade de vida piorou ou não também não é nenhum segredo. Piorou sim senhor mas não a ponto de justificar a inversão. Não houve maior mortalidade sénior proporcional. Se a vaga imigratória dos últimos vinte anos, conservadora nos seus princípios quando não religiosamente fanática, deixa antever um estilo de vida mais dado às famílias grandes, talvez também não explique tudo. Todavia, não deixa de ser claro, o rejuvenescimento ou envelhecimento das populações, para além de fenómeno social relevante, é também questão eminentemente de política. Essa besta que é só, a diretora do FMI, Christine Lagarde não ignora, seguramente, esta área do conhecimento. A sua responsabilidade política a este respeito é enormíssima. O meu colega que tem este pelouro no FMI, companheiro do então Liceu Nacional de Oeiras, é por demais sabedor em tal matéria. Mas jamais defenderia as barbaridades que essa senhora defende e expressa. Imagine-se que afirmou recentemente, perante muitos jornalistas, em Conferência de Imprensa o seguinte: «os idosos vivem demasiado e isso é um risco para a economia global! Há que tomar medidas urgentes!». QUE MEDIDAS? VAI MANDAR MATAR TODOS OS VELHINHOS DO MUNDO? GRANDESSÍSSIMA BESTA? Caro autor, não me julgue louca, mas vou enviar à “BRUXA” O SEU LIVRO. Não acredito que o QI (quociente de inteligência) lhe permita compreender, muito menos aprender, o que você nos está ensinando, a respeitar os idosos, aquilo que seremos, já amanhã, a honrar os ensinamentos de Jesus Cristo e de Deus, a termos amor e solidariedade ao próximo no coração, MUITO MENOS, FAZÊ-LA COMPREENDER QUE O QUE É URGENTE SÃO POLÍTICAS SOCIAIS QUE MELHOREM EFETIVAMENTE A QUALIDADE DE VIDA DOS NOSSOS IDOSOS, PROPORCIONANDO-LHES CONDIÇOES DE VIDA DIGNAS, mas; pelo menos, esperando que a FALSEANE entenda que ela própria, já está bem próximo dessa idade, de se tornar idosa. Se é para matar todos os idosos, então; porque não começar por ela? Afinal, os exemplos devem vir de cima. Só que no fundo, a culpa não é dela, mas de nós próprios, ao consentirmos que os nossos políticos, portugueses, brasileiros, gregos e de tantos outros países sejam subservientes a esses CROMOS do FMI e outras instâncias financeiras internacionais que enchem os bolsos à custa do nosso suor, chegam aos nossos países e deixam cair do bolso umas migalhinhas, logo exigem que enfrentemos as mais severas medidas de austeridade, se retirem os mais elementares direitos do povo trabalhador, e os nossos políticos correm para o tronco, quais escravos do antigamente, colocando-se a jeito, para que os abutres os atem no tronco, espanquem e nos sangrem a todos, enquanto os bolsos dos esbirros do FMI e dessa hipócrita Christine Lagarde. Depois, ainda a temos de ouvir dizer que é uma mulher moderna, ainda que conservadora na política. Uma ladra e uma vagabunda, é o que ela é. Pelas suas palavras, não conseguimos tirar outra conclusão; ela defende a solução final, a injeção letal para os velhinhos. Puxa… QUE GRANDE SACANAGEM E NÓS TEMOS DE OUVIR ISSO!

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